A juíza Bárbara Heliodora Quaresma Bomfim do Tribunal do Júri - 1º Sumariante da comarca de Belo Horizonte - indeferiu, nesta quarta-feira (14), pedido de relaxamento da prisão preventiva contra o pai e a madrasta, ambos investigados pelo crime de omissão de socorro que levou à morte o menino Ian Almeida Rocha, 2 anos, em razão de um traumatismo cranioencefálico causado por um objeto de grande extensão, como um pedaço de madeira ou ferro.
Na decisão, a juíza esclareceu que como não há novas evidências no processo que justifiquem a revogação da prisão, o casal continuará preso.
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“Indefiro os pedidos de revogação/relaxamento da prisão preventiva e de substituição por domiciliar ou medidas cautelares diversas, formulados pelas defesas dos investigados.”
Apesar da madrasta ser a principal investigada, a Polícia Civil também informou que o pai de Ian já havia sido investigado por maus-tratos em 2022. Os delegados responsáveis pelo caso também não descartam que outras pessoas estejam envolvidas no crime.