Caso Ian: polícia sabe qual arma foi usada no crime; pai já tinha registro de maus-tratos

Em coletiva de imprensa concedida na tarde desta quarta-feira (25), a Polícia Civil de Minas Gerais informou que já suspeita qual serio o instrumento usado para causar a morte do menino Ian, de 2 anos, morto no dia 10 de janeiro em BH.

Segundo a polícia, a criança morreu em razão de um traumatismo craniano, provocado por um instrumento grande, como barra de pau ou pedaço de ferro. Apesar de já suspeitarem qual objeto foi usado, os delegados do caso não puderam afirmar qual foi.

A polícia ainda destaca que a primeira linha de investigação seria de que as agressões tenham sido iniciadas pela madrasta de Ian. A Polícia Civil, agora, apura os acontecimentos e irá tratar e formalizar os vestígios encontrados hoje durante busca e apreensão na casa do pai de Ian.

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Registro de maus-tratos

Segundo o delegado responsável pelo caso, Diego Lopes, da delegacia especializada de proteção a criança e ao adolescente, já havia um registro de maus-tratos em que se apostava o pai de Ian como agressor.

“Nas bases da Polícia Civil havia um registro anterior de maus-tratos em que o pai era apontado como agressor. Mas há um registro, no qual eu não posso atribuir porque a investigação não foi realizada por mim. Eu só posso adiantar que houve a investigação por parte da Polícia Civil”.

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Mandatos de busca e apreensão

Na manhã desta quarta-feira (25), a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa do pai do menino Ian e outras residências relacionadas ao caso. O pai, 31 anos, e madrasta, 34 anos, foram presos em flagrante por omissão de socorro qualificada.

Segundo os delegados responsáveis pelo caso, ao retornarem ao local onde morava o pai de Ian, os policiais precisaram acalmar a população que queria atear fogo no imóvel. Além disso, no muro, uma pichação diz “Justiça por Ian”

Informações da repórter Thais Frade