A deputada federal
“O primeiro país do mundo que ainda mata mulheres como Xica Manicongo terá que olhar a sua história sendo recontada. Jogaram o corpo de Xica na fogueira, na tentativa de calar os corpos trans, a diversidade e a comunidade LGBT. Nós estamos dizendo, sociedade racista, transfóbica, LGBTfóbica, nós ainda estamos aqui”, destacou.
A fala da deputada foi recebida com aplausos e percussão de leques nas arquibancadas. Neste ano, o enredo da escola de São Cristóvão homenageia e exalta a história das travestis.
Quem foi Xica Manicongo?
Considerada a primeira travesti não indígena do país, Xica Manicongo será protagonista do Paraíso do Tuiuti no samba-enredo desenvolvido por Jack Vasconcelos.
Xica foi traficada do Congo, região central do continente africano, para a Bahia e trabalhou como sapateira no século XVI.