Com o enredo “Pacha Mama - A Imperavi saúda a Mãe Terra”, a escola de samba Imperavi de Ouros fez, na madrugada desta quarta-feira (14), no Centro de Belo Horizonte, um desfile que passou por ícones de religiões de matriz africana, com os orixás, e reverenciou os povos originários do planeta.
Formada pelas comunidades dos bairros Jardim Leblon e Carmo, a agremiação coloriu a passarela montada na Avenida Afonso Pena com fantasias e alegorias nas cores verde e branco. Os tons, além de presentes na bandeira da escola, também estavam dentro do tema do desfile, uma vez que o cortejo passou, também, pelas matas.
Após o desfile, a esperança tomou conta dos componentes da escola. O discurso de esperança foi entoado por Mestre Tchaca, comandante da bateria e um dos principais nomes da Imperavi.
“Viemos buscar o título. A Imperavi existe há muito tempo, mas ainda não está no topo. Planejamos levá-la ao lugar que ela merece”, falou.
Por que Pacha Mama?
A expressão Pacha Mama remonta a uma língua originária do Peru, o quíchua, popular nos tempos do Império Inca. Em português, a expressão significa “Mãe Terra”. Unir os dois termos no nome do enredo foi uma estratégia da Imperavi de Ouros para fortalecer o discurso em defesa da ancestralidade.
"É um nome forte, que traz energia positiva. É um nome que a escola não tinha como errar”, pontuou Mestre Tchaca.
É um nome forte, que traz energia positiva. É um nome que a escola não tinha como errar. Tinha de fazer diferença.
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