Os corpos de 117 pessoas mortas durante a
Ao todo, 121 pessoas morreram na ofensiva policial, considerada a mais letal da história do Brasil. De acordo com o governo estadual, quatro das vítimas eram policiais, sendo dois militares e dois civis, enquanto os demais teriam envolvimento com o tráfico de drogas. As ações ocorreram nos complexos do Alemão e da Penha, com o
“A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informa que todos os corpos dos suspeitos mortos na megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão foram liberados, e a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) foi oficialmente concluída”, disse a instituição em comunicado. “A Defensoria segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias.”
Durante a operação, 113 pessoas foram presas, e mais de uma tonelada de drogas,
Em coletiva na última sexta-feira (31), o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, e o secretário de Segurança Pública do Estado, Victor Santos, informaram que, dos 99 mortos até então identificados, 42 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 78 possuíam “extenso histórico criminal”. Nove das vítimas eram consideradas líderes do Comando Vermelho:
- Russo, chefe do tráfico em Vitória;
- DG, chefe do tráfico na Bahia;
- FB, chefe do tráfico na Bahia;
- PP, chefe do tráfico no Pará;
- Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus;
- Gringo, chefe do tráfico em Manaus;
- Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana;
- Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás;
- Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí.
Investigações apontam que os
As apurações indicam que pelo menos 24 comunidades do Rio de Janeiro — incluindo o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, a Rocinha, o Complexo da Maré, o Jacarezinho e o Complexo do Lins — recebiam diretamente esses fluxos ilícitos.
* Informações com Agência Estadão