Vídeo mostra criminoso morto após sacar arma para PM em BH atirando aleatoriamente

Com diversas passagens pela polícia, incluindo crimes de roubo, tráfico de drogas, homicídio, direção perigosa e porte ilegal de arma de fogo, Bryan Lamarck Amarante Melo, de 25 anos, suspeito de apontar uma arma para um policial militar em um bar na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, chegou a ostentar armas nas redes sociais, onde aparece atirando.

Ele foi morto neste sábado (25), após um desentendimento com o PM. Nas imagens obtidas pela reportagem da Itatiaia, Bryan aparece em um carro, armado, quando em determinado momento, é possível ouvir pelo menos sete disparos de arma de fogo. Outro homem aparece no banco traseiro do veículo segurando uma lata de cerveja.

De acordo com o primeiro-tenente Pedro de Figueiredo e Silva Barcelos, do 41º Batalhão, os militares tomaram conhecimento das imagens em que Bryan aparece atirando com uma arma semelhante à usada na ocorrência deste sábado (25).

“Tomamos conhecimento desse fato após a ocorrência. Além de ter inúmeras passagens por diversos crimes, como já foi mencionado, ele ostentava armas de fogo nas redes sociais. Aparentemente, trata-se da mesma pistola utilizada no crime do Barreiro”, detalhou o militar.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Bryan aponta uma arma para um policial militar em um bar, antes de ser morto, nesse sábado (25). A ocorrência aconteceu após o suspeito discutir com o policial, que, segundo o Boletim de Ocorrência (BO), efetuou disparos em legítima defesa, atingindo o autor da ameaça e um segundo criminoso.

Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem sai correndo de dentro do estabelecimento já com a arma em mãos. Ele mira e dispara para trás. Logo em seguida, o policial militar aparece e revida, atirando contra o suspeito. A ação ocorreu por volta das 23h41, quando ainda havia clientes no bar.

De acordo com o BO, Bryan Lamarck e outros quatro homens entraram no estabelecimento para comprar uma cerveja. O militar e os funcionários informaram que a venda poderia ser feita, mas o pagamento deveria ser efetuado, já que o bar estava fechando. Insatisfeito com a situação, Bryan sacou uma pistola equipada com mira a laser e afirmou ao policial que “ele é quem mandava no local e no Vale do Jatobá”, exigindo que as bebidas fossem vendidas.

O tenente afirmou também que diante da ameaça, o militar efetuou disparos em legítima defesa. Bryan chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital João XXIII, onde morreu. O segundo suspeito deu entrada na UPA Barreiro e foi preso em seguida. O tenente ressaltou que o policial envolvido não sofreu ferimentos.

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