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Segundo a prefeitura, a ação é adotada sempre que há recolhimento de animais com suspeita da doença, como morcegos encontrados no chão ou em locais incomuns, a exemplo de troncos de árvores, muros, concertinas e telas de janelas. O endereço exato onde o animal foi localizado não foi divulgado.
Ainda conforme a administração municipal, os Agentes de Combate a Endemias (ACE) são responsáveis por orientar os moradores da área afetada sobre as medidas de prevenção da raiva.
A recomendação é que, ao encontrar um morcego, a pessoa não toque no animal, não o descarte e não permita a aproximação de cães ou gatos. O ideal é cobrir o morcego com uma caixa e aguardar o recolhimento pela equipe responsável.
Casos na capital
Neste ano, até o momento, 19 morcegos testaram positivo para raiva na capital. Segundo a pasta, as regionais com maior número de ocorrências foram Nordeste e Oeste, com quatro animais cada. Em 2024, foram 28 casos, e em 2023, 15.
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Como acontece a contaminação
De acordo com o Ministério da Saúde, a raiva é uma doença viral grave que atinge mamíferos, inclusive humanos, provoca inflamação no cérebro e quase sempre leva à morte se não houver tratamento.
A transmissão ocorre pelo contato com a saliva de animais infectados, principalmente por mordidas, mas também por arranhões ou lambidas.
Por ter letalidade próxima de 100%, a doença é considerada um grave problema de saúde pública, mas pode ser prevenida com vacinação de animais e pessoas, uso de soro antirrábico e ações de bloqueio sanitário.
Em cães e gatos, o vírus pode ser transmitido dias antes dos sintomas; já morcegos podem carregar o vírus por longos períodos sem apresentar sinais da doença.