Por três votos a zero, a Justiça de Minas Gerais derrubou, nessa segunda-feira (27), um recurso que pediu a reabertura a imediata do bloco cirúrgico do
A unidade de saúde, especializada em cirurgias ortopédicas, está
Desde então, as cirurgias ortopédicas foram transferidas para o hospital João XXIII. No entanto, servidores alegam que a unidade está sobrecarregada e precisa realizar outras cirurgias de urgência.
A reabertura do bloco cirúrgico do Hospital Maria Lins será analisada novamente no julgamento do processo principal, que ainda não tem data marcada.
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) não tem expectativas de que o resultado seja revertido. Neuza Freitas, diretora-executiva do sindicato, afirmou que a categoria avalia uma possível paralisação.
Procurada pela Itatiaia, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pelos hospitais estaduais, informou que “irá se manifestar nos autos do processo”.
Nota da Fhemig
“A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais informa que irá se manifestar nos autos do processo.
A proposta para o novo Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é de transformá-lo em uma nova unidade voltada para a realização de cirurgias eletivas de toda rede SUS, e não apenas de pacientes egressos do HJXXIII.
A expectativa é que, com a cessão da unidade a um parceiro com atuação 100% SUS, sejam realizadas até 500 cirurgias eletivas por mês, ampliando o acesso da população e transformando o hospital em um centro especializado para cirurgias eletivas da macrorregião. Serão usados aportes do Opera Mais, política de incentivo financeiro para a realização de cirurgias eletivas”.