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Polícia pede prisão de terceiro suspeito pela morte de ex-delegado-geral de São Paulo

Mulher é suspeita de ter transportado o fuzil utilizado na execução de Ruy Ferraz Fontes na segunda-feira (15)

Ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes

A Polícia Civil de São Paulo pediu a terceira prisão de um suspeito de participação no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Uma mulher foi levada ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista, nesta quarta-feira (17), para prestar depoimento.

Segundo apurou a CNN, pouco depois a polícia expediu o pedido de prisão temporária da suspeita. A mulher é investigada por supostamente ter transportado um fuzil utilizado na execução de Ruy Ferraz. Mais cedo, a Polícia realizou uma operação para prender os dois suspeitos que já foram identificados.

Ruy Ferraz foi morto a tiros na noite de segunda-feira (15), após uma emboscada ao sair da prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista. Imagens de Câmeras de segurança mostram o momento em que o carro do ex-delegado-geral bate em um ônibus enquanto era perseguido pelos criminosos, que se aproximaram e realizaram os disparos.

O ex-delegado-geral ficou conhecido por ser um dos primeiros a investigar o Primeiro Comando da Capital (PCC), no início dos anos 2000, atuando inclusive na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Uma das linhas de investigação da polícia é de que ele teria sido morto por vingança da facção criminosa.

Após mais de 40 anos na Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes estava aposentado e atuando como secretário de Administração de Praia Grande.

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Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.