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PF faz operação que investiga denúncia de incitação a massacre em universidade de SP

Foi cumprido, nesta sexta-feira (17), um mandado de busca e apreensão, na Baixada Santista, Litoral Sul paulista

A Polícia Federal realizou, na manhã desta sexta-feira (17), a “Operação Campus Seguro”, com o objetivo de apurar ameaças de violência dirigidas à comunidade acadêmica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Baixada Santista, no Litoral Sul paulista.

A investigação começou a partir de denúncia registrada no Portal da PF e formalizada pela própria instituição, relatando publicações em redes sociais que incitavam a prática de violência extrema, incluindo menções à realização de um possível “massacre” no campus, além de manifestações de ódio contra estudantes e servidores.

Com base nas investigações, foi identificado o perfil responsável pelas postagens, vinculado a um indivíduo, que não teve a identidade revelada, e que mora em Santos-SP. Após autorização judicial, foi cumprido mandado de busca e apreensão, para coletar elementos que possam esclarecer os fatos.

O que diz a Unifesp?

“Diante das notícias veiculadas na imprensa sobre ameaças de violência publicadas em redes sociais, fazendo referência ao Campus da Baixada Santista, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) informa que acompanha de forma permanente, em diálogo com as autoridades competentes, a investigação conduzida pela Polícia Federal em Santos.

Sobre os fatos: postagens ofensivas foram identificadas pelo monitoramento sistemático de redes sociais realizado pelo Departamento de Comunicação Institucional da universidade, que informou imediatamente a Direção do campus e registrou a denúncia no portal da Polícia Federal (Comunica-PF).

A direção do campus, em diálogo com as Direções dos Institutos e Direção Administrativa, adotou prontamente medidas internas de acompanhamento e prevenção, na relação direta com as equipes de controle de acesso (portaria e zeladoria) do campus para garantir a tranquilidade e a integridade da comunidade acadêmica. Antes da confirmação de qualquer ameaça real — e para evitar a difusão de uma sensação generalizada de insegurança e até mesmo para não atrapalhar as investigações —, optou-se por aguardar os desdobramentos junto à Polícia Federal.

A Polícia Federal confirmou que não foram encontrados, no local da diligência, mediante autorização judicial, indícios materiais que apontem para a efetivação das ameaças. Equipamentos eletrônicos foram apreendidos e enviados para perícia, e até o momento as evidências indicam que se tratavam de manifestações restritas ao ambiente virtual, como um caso isolado.

A Unifesp reafirma seu compromisso com a segurança, o acolhimento e o bem-estar de estudantes, servidores(as) e visitantes, atuando de forma imediata e assertiva para a proteção de toda a comunidade universitária”.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.