O plano do
O ataque previa o uso de uma Hilux SW4 blindada adaptada para acoplar uma metralhadora calibre .50, armamento capaz de derrubar até aeronaves de pequeno porte. Ainda segundo o portal, consta do documento do
Esse mesmo armamento foi usado pelo PCC em 2016 na morte do narcotraficante Jorge Rafaat, que controlava a fronteira entre Brasil e Paraguai, ponto estratégico para o tráfico de drogas.
As investigações apontam que o atentado ao promotor seria uma retaliação do empresário Maurício Zambaldi, conhecido como Dragão, aos prejuízos sofridos na Operação Linha Vermelha, deflagrada em fevereiro. Ele e o empresário José Ricardo Ramos, também preso, são apontados como ligados ao PCC, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Durante a operação, o Gaeco cumpriu mandados de busca na casa e nas empresas de Dragão. Ao perceber a chegada dos policiais, ele quebrou o celular e jogou o aparelho pela janela para tentar dificultar as investigações.
Conexão entre Dragão e Sérgio Luiz
As apurações revelaram ainda a ligação de Dragão com Sérgio Luiz de Freitas Filho, o
Assassinato foi financiado com Porsche de R$ 1 milhão
O Gaeco identificou que José Ricardo, que tem antecedentes por homicídio qualificado, roubo e receptação, foi designado para estruturar o plano. Ele teria recebido de Dragão e Mijão
Para monitorar a vítima, ele contou com a ajuda de Thiago Salvador, dono de um estacionamento e lava-rápido, que cedeu um veículo e repassou informações sobre a rotina do promotor, incluindo os horários de academia.
Amauri Silveira Filho, alvo do ataque, já esteve à frente de investigações contra corrupção em contratos públicos e envolvimento de policiais civis com o tráfico de drogas.
(Sob supervisão de Marina Dias)