Renan Barros da Silva, de 26 anos, fugiu da Unidade de Tratamento Penal de Cariri, presídio de segurança máxima localizado na Região Sul do Tocantins, na última quinta-feira (25), e já acumula mais de 62 horas foragido. O homem, conhecido como “Serial Killer da Rotatória”, foi condenado a 72 anos de prisão. Ele é autor de, pelo menos, seis homicídios.
A Secretaria da Segurança Pública de Tocantins (SSP-TO) informou que Renan, junto de outro detento, Gildásio Silva Assunção, de 47 anos, conseguiram serrar a grade da cela e, em seguida, escalarem o alambrado do presídio, uma cerca feita com telas de arame galvanizado entrelaçado, utilizando uma corda improvisada feita com lençóis, conhecida como “teresa”.
Os fugitivos são membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.
Serial Killer da Rotatória
Renan, o “Serial Killer da Rotatória” é classificado pela polícia como um criminoso de extrema frieza e planejamento. Seus primeiros homicídios registrados aconteceram em 2020, quando ele matou duas pessoas em Araguaína (TO).
No ano seguinte, Barros da Silva executou mais três homens em uma mesma cidade, escondendo os corpos em um matagal após retirá-los da pista e jogar as motocicletas das vítimas em uma ribanceira.
Em junho de 2021, ele voltou a matar, assassinando mais uma pessoa no município de Estreito, no Maranhão, estado vizinho do Tocantins.
Durante todos os assassinatos, o homem utilizou uma pistola calibre .380 e atirou na cabeça das vítimas, impossibilitando qualquer movimento de defesa destas.
Os crimes cometidos por Renan não se limitam a assassinatos. Ele costumava circular entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins realizando arrombamentos de lojas e furtos de cofres que chegavam a render até R$ 100 mil por ação.
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“Extrema cautela”
Policiais Civis e Militares concentram as buscas pelos foragidos no Sul do Tocantins. A Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO) mantém o alerta de alta periculosidade para ambos os fugitivos e orienta a população a agir com extrema cautela em qualquer tipo de contato com os homens.
Qualquer pista que leve ao paradeiro de Renan ou Gildásio pode ser informada anonimamente via 190, 197 ou pelo contato direto da Central de Flagrantes de Gurupi: (63) 3312-4110. O sigilo da denúncia é absoluto.
*Com informações da CNN Brasil.
