Zoológico em João Pessoa onde ‘Vaqueirinho’ foi morto por leoa será reaberto; entenda

As investigações sobre o caso seguem em andamento; o parque afirma que houve revisão completa das estruturas e protocolos, seguindo recomendações de órgãos de controle

O Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa (PB), que está fechado desde o dia 30 de novembro, quando Gerson de Melo Machado, de 19 anos o “vaqueirinho” morreu depois de escalar um muro de mais de 6 metros e invadir a jaula de uma leoa, anunciou que vai retornar as atividades na quinta-feira (18), das 8h às 17h.

Nas redes sociais, o Bica informou que o espaço funcionará de quarta a domingo, com fechamento às segundas e terças-feiras, sem restrição de público.

Confira o comunicado na íntegra

“Após o incidente ocorrido no Parque Arruda Câmara (Bica), as visitações foram suspensas para revisão completa das estruturas, protocolos e rotinas de segurança, seguindo recomendações de órgãos de controle.

O plano foi construído com base nas orientações do Ministério Público, Câmara Municipal, Sudema, Vigilância Sanitária, Guarda Municipal.

Segurança total, bem-estar animal, transparência, educação ambiental, acolhimento psicossocial e governança clara orientam a reabertura do parque. A retomada será parcial e controlada, com limite de visitantes, controle de acesso, fluxo organizado, reforço da vigilância e novas sinalizações.

A leoa Leona contará com protocolo específico, monitoramento contínuo, enriquecimento ambiental reforçado e critérios técnicos para abertura ou fechamento da área.

Equipes foram treinadas para identificar e acolher pessoas em vulnerabilidade psíquica, com encaminhamento adequado e apoio da rede de saúde. Foram revisadas estruturas, grades, barreiras, vigilância, fluxos internos, rotinas de manejo e normas operacionais, com relatórios técnicos e checklist de conformidade.

Agora também será proibido a entrada com balões.”

As investigações sobre o caso seguem em andamento. No dia 5 de dezembro, a PCPB informou à CNN Brasil que não identificou falhas de segurança no recinto da leoa. A delegada Josenise Andrade, responsável pelos primeiros levantamentos, classificou o episódio como um “fato atípico” e afirmou que o espaço atendia às normas técnicas exigidas.

Relembre o caso

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Estudante de jornalismo pela PUC Minas. Trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre Cidades, Brasil e Mundo.

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