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Ministro da Saúde diz que cerveja 'é muito mais difícil de adulterar’

Casos de intoxicações por metanol chegam a 127 no Brasil

Ministro Alexandre Padilha diz que cervejas são mais difíceis de adulterar

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse, neste sábado (4), que ainda não há registros de contaminação por metanol em latinhas ou em garrafas com tampas metálicas, consideradas “mais difíceis de adulterar”.

“Nesse momento, evite ingerir bebidas destiladas, sobretudo aquelas com garrafa de rosca. Até agora, o que foi identificado é a presença desse crime em bebidas destiladas fechadas com rosca. Não foi identificado ainda, por exemplo, nas latinhas, que seriam muito mais difíceis de adulterar e fechar novamente, nem em garrafas com tampa metálica, iguais às de refrigerante ou cerveja”, explicou o ministro.

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O número de casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol no Brasil subiu de 113 para 127. As informações foram repassadas por municípios e estados ao Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS). Entre os registros, 11 já foram confirmados.

Os casos estão ligados ao consumo de bebidas destiladas adulteradas, com maior concentração de notificações em São Paulo. Ainda conforme o ministro, doze estados já informaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de pelo menos um caso suspeito de intoxicação por metanol.

Entre as notificações, 12 são de mortes: uma já confirmada em São Paulo e outras 11 em investigação - sendo oito em São Paulo, uma em Pernambuco, uma na Bahia e uma no Mato Grosso do Sul.

Jornalista com trajetória na cobertura dos Três Poderes. Formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), atuou como editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. Atualmente, é coordenadora de conteúdo na Itatiaia na capital federal.