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Primeira morte por metanol é confirmada na capital de São Paulo

Brasil soma 113 casos suspeitos, sendo 11 mortes em investigação

Das mortes em investigação 8 são de SP, 1 em PE, 1 na BA e 1 no MS

O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (3) a confirmação da primeira morte de intoxicação por metanol. O óbito é da capital de São Paulo, onde registram o maior número de casos.

De acordo com a atualização desta tarde (3), o Brasil soma 113 casos suspeitos, sendo 11 mortes em investigação. Do total, 101 são em São Paulo (11 confirmados e 90 em investigação), 6 casos em investigação em Pernambuco, 2 em investigação na Bahia e no Distrito Federal, e 1 caso está sendo investigado no Paraná e Mato Grosso do Sul.

Das mortes em investigação 8 são de SP, 1 em PE, 1 na BA e 1 no MS.

Compra de tratamento

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha também anunciou a compra emergencial de mais de 5 mil tratamentos para intoxicação por metanol. O governo pretende adquirir 150 mil ampolas de etanol farmacêutico — tratamento equivale a até 30 ampolas — além da

Investigação

A principal linha de investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta que a intoxicação por metanol, pode ter sido causada pelo uso da substância na higienização de garrafas de bebidas falsificadas.

As apurações indicam que quadrilhas especializadas na falsificação de bebidas estariam utilizando o metanol não apenas para adulterar o produto e aumentar o volume, mas também para limpar e desinfetar os recipientes reutilizados.

“Uma das linhas de investigação é de que a contaminação pode ter acontecido no momento da limpeza dos vasilhames com metanol. Até o momento mais de 2.500 garrafas foram apreendidas somente nesta semana e nove estabelecimentos foram fechados, entre eles, duas distribuidoras de bebidas”, informou a PCSP em nota.

A PCSP não identificou os responsáveis pelo possível esquema de contaminação. As autoridades também não encontraram a origem do metanol, que é um produto importado.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde