O estado de São Paulo já registrou 51 prisões por venda irregular ou adulteração de bebidas neste ano. São 30 desde o dia 29 de setembro, quando as ações foram intensificadas com a instauração do gabinete de crise para investigar os casos de
As
Já os celulares de oito suspeitos de adulteração de bebidas passarão por análise da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações sobre Crimes Contra o Meio Ambiente de São Bernardo do Campo.
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A Secretaria de Segurança Pública afirmou que os depoimentos dos suspeitos e os laudos periciais do material apreendido em uma fábrica clandestina — incluindo celulares — serão minuciosamente analisados pelas autoridades para o total esclarecimento dos fatos, especialmente quanto ao envolvimento dos investigados com os produtos apreendidos.
Origem do metanol
A Polícia Civil de São Paulo acredita que o metanol usado em bebidas adulteradas pode ter sido adquirido em um único posto de gasolina. No fim da semana passada, o secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, afirmou que os adulteradores podem ter comprado o metanol pensando se tratar de etanol para adulterar as bebidas.
Balanço do gabinete de crise
Casos de intoxicação: 185 casos no total; 160 em investigação, sendo seis óbitos (quatro no município de São Paulo – 33, 36, 50 e 51 anos), dois em São Bernardo do Campo (49 e 58 anos); 25 casos confirmados, com 5 óbitos (três homens de 54, 46 e 45 anos), residentes da cidade de São Paulo, uma mulher de 30 anos de São Bernardo do Campo e um homem de Osasco de 23 anos). Foram descartados 189 casos.
Apreensões: mais de 21,4 mil garrafas apreendidas desde o dia 29/9 (Mais de 71,4 mil garrafas apreendidas ao longo de 2025); mais de 105,2 mil insumos apreendidos; 480 mil rótulos apreendidos desde o dia 29/9 (mais de 15 milhões de rótulos apreendidos ao longo do ano); mais de 121,8 mil vasilhames vazios apreendidos.
13 estabelecimentos interditados cautelarmente