A esposa do cantor Diego, da dupla sertaneja Henrique e Diego, foi alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de lavar quase R$ 3 milhões entre 2018 e 2022 para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A dupla é conhecida pelos hits “Suíte 14” e “Malbec”. A ação da Polícia Federal aconteceu nesta quinta-feira (21), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Jaqueline Maria Afonso Amaral é investigada por lavagem de dinheiro e ligação com a facção criminosa. Ao todo, a ‘Operação Fruto Envenenado’ cumpriu três mandados de busca e apreensão.
A esposa do cantor Diego é apontada como o principal alvo das investigações, já que é considerada empresária e ex-companheira de um dos homens identificados como chefes do PCC, Júlio César Gudes de Morais, conhecido como “Julinho Carambola”.
O chefe do PCC foi condenado a mais de 160 anos de prisão. Carambola é apontado como braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, segundo investigações feitas pelas autoridades de São Paulo.
Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, munições e veículos. A defesa de Jaqueline afirma que ela entregou o celular e forneceu a senha de acesso aos investigadores.
Quem é Jaqueline Amaral, esposa de Diego, da dupla Henrique e Diego
Jaqueline se apresenta nas redes sociais como empresária. Discreta, tem pouco mais de 2 mil seguidores e costuma mostrar viagens, festas e os shows do marido.
Ex-mulher de Carambola, Jaqueline foi casada com o chefe do PCC por 20 anos. Agora investigada por lavagem de dinheiro, ela teria ocultado a origem dos valores por meio de contas bancárias e do uso de nomes de parentes e amigos próximos, segundo a PF.
O que diz a defesa de Jaqueline?
Por meio de nota enviada ao portal G1, a defesa da empresária alegou que Jaqueline recebeu com surpresa as buscas em sua casa e que suas atividades empresariais são lícitas e regulares. Disse ainda que ela está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos.
A defesa ressaltou que poderá esclarecer “com mais propriedade” as circunstâncias que levaram “ao equívoco” de sua cliente ser alvo da operação quando tiver acesso ao processo.