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Família de Juliana Marins acusa equipe de resgate de negligência e diz que irá buscar ‘justiça’

A família acredita que se o resgate tivesse chegado no prazo estimado de sete horas, a brasileira, de 26 anos, seria encontrada com vida

A brasileira, de 26 anos, era natural de Niterói, no Rio de Janeiro.

A família da publicitária Juliana Marins, que morreu após cair em um vulcão Rinjani, na Indonésia, afirmou que a equipe de resgate foi negligente com a busca pelo corpo da jovem.

Através da conta oficial criada para mobilização nas redes sociais, os familiares disseram que se o resgate tivesse chegado no local dentro do prazo estimado de sete horas, a jovem, de 26 anos, ainda estaria viva. “Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana”, escreveu.

O corpo da turista, que fazia um “mochilão” por países asiáticos, foi resgatado, já sem vida, em um penhasco nesta quarta-feira (25). A família afirma que a equipe terminou de içar o corpo de Juliana às 14h45, no horário local.

Às 15h, a brasileira começou a ser deslocada em uma maca até a entrada do parque.

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O que diz o governo da Indonésia?

O governo da Indonésia, responsável pelo Parque Nacional do Monte Rinjani, justificou a demora no resgate afirmando que a “evacuação envolveu a colaboração entre diversas agências e voluntários, trabalhando em terreno extremo com clima imprevisível”.

Eles afirmam que, por conta das condições climáticas, o trabalho precisou ser interrompido diversas vezes, o que dificultou o resgate da brasileira. “O Ministério Florestal da República da Indonésia expressa profundo pesar pelo falecimento de Juliana de Souza Pereira Marins”, disse o parque em nota oficial.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.