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O diretor estatutário da rede Fast Shop, Mario Otávio Gomes, também foi preso.
Investigação
A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor varejista.
Batizada de Operação Ícaro, a ação cumpriu três mandados de prisão temporária: um fiscal de tributos estadual apontado como o principal operador do esquema, e os dois empresários, Sidney Oliveira e Mario Otávio Gomes.
Segundo o MP, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários das empresas. Em troca, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe.
As apurações indicam que o fiscal já recebeu mais de R$ 1 bilhão em propina.
Além das prisões, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e nas sedes das empresas investigadas.
Os suspeitos poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.
* Sob supervisão de Lucas Borges