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Segundo o professor, pesquisador e diretor do Observatório Espacial Heller & Jung, Dr. Carlos Fernando Jung, a chuva de meteoros Delta Aquáridas ocorre anualmente quando a Terra atravessa uma trilha de detritos deixada pelo cometa 96P/Machholz. Em entrevista à Itatiaia, ele explica como o fenômeno acontece e apresentou as imagens registradas.
“Esses detritos, ao entrarem na atmosfera terrestre em alta velocidade, queimam e produzem rastros luminosos no céu”, detalha. Ainda de acordo com o pesquisador, a chuva de meteoros Delta Aquáridas está ativa desde 12 de julho e deve seguir até 23 de agosto.
Ele destaca que os meteoros foram registrados por uma câmera lenta. No vídeo é possível ver um meteoro de brilho forte passando pelo céu.
Chuvas de meteoros iluminam o céu do RS com mais de 60 registros; veja vídeo
— Itatiaia (@itatiaia) July 31, 2025
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📽️Imagens cedidas pic.twitter.com/TOuyC8n1XG
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“O melhor horário para observação é sempre após a meia-noite até o amanhecer, especialmente entre 1h e 4h da manhã, quando o radiante da constelação de Aquário está mais alto no céu”, afirma Jung.
63 meteoros registrados a 99 km/h
O professor acrescentou que os meteoros ingressaram na atmosfera a 99 km/h e que 63 deles foram registrados durante o pico da chuva de meteoros Delta Aquáridas.
As chuvas de meteoros Alfa Capricornídeos e Delta Aquáridas foram registradas na cidade de Taquara, que fica a aproximadamente 80 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
“O meteoro ingressou na atmosfera a 99 km/h e se extinguiu sobre a costa do RS ao sul, a 80,7 km de altitude. Teve uma duração de 0,8 segundo e uma magnitude de -4,4. A média de meteoros registrados por câmera, entre a noite de 30/07 e a madrugada de 31/07, foi de 63", detalha. Ao todo, 19 câmeras do Observatório foram utilizadas para registrar o evento astronômico.