A bancária que foi presa pela Polícia Federal após
De acordo com trecho da decisão, Karyny Virgino Silva foi imputada a prática do crime tipificado no art. 261 do Código Penal, que consiste em expor a perigo a aeronave ou praticar ato capaz de impedir ou dificultar a navegação aérea. A bancária foi conduzida até a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal após dizer que havia uma bomba na própria bagagem.
“Se houve efetiva intenção (dolo específico) ou se se trata de mera brincadeira ou comentário aleatório, é questão a ser aferida em instrução, seja em sede de inquérito policial, seja em eventual ação penal”, disse trecho da decisão. A situação envolvendo Karyny fez com que os protocolos de segurança tivessem que ser acionados pela funcionária da companhia aérea e pela Polícia Federal.
Em liberdade, a mulher deverá cumprir uma série de exigências definidas pelo TJ como o comparecimento a todos os atos do processo, a proibição de mudança de endereço sem comunicação do Juízo que o processará e a obrigação de manter o endereço atualizado perante o Juízo que o processará.
Caso a bancária descumpra alguma das exigência, o órgão poderá decretar a prisão preventiva da mulher. O pedido de liberdade provisória de Karyny havia sido solicitado no domingo (27) pela defesa da bancária. Eles alegaram que a mulher não tem antecedentes criminais e possui residência física.
O pedido da defesa, segundo a CNN, se baseou ainda na inexistência de dolo e na ausência de elementos concretos que indiquem risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
O que aconteceu?
Durante o check-in do voo da Azul com destino ao Aeroporto de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a mulher afirmou que portava uma bomba na bolsa.
Como medida de segurança, a companhia acionou as autoridades. Apesar do alerta, a verificação por raio-X e inspeção manual das bagagens não constatou a presença de qualquer artefato explosivo.
A bancária estava com uma amiga, que também teria afirmado portar uma bomba. As duas passageiras foram encaminhadas até a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, onde foram adotados os procedimentos de polícia judiciária. No entanto, apenas uma das mulheres foi presa.
De acordo com a Azul, as operações de embarque e decolagem não foram afetadas. “Medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações”, disse a companhia em nota.
(Sob supervisão de Edu Oliveira)