Após 11 horas de julgamento, o Tribunal do Júri decidiu, nesta quarta-feira (16), condenar o
João Vitor foi condenado por feminicídio por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de violência doméstica, descumprimento de medida protetiva, furto e destruição de cadáver.
O crime aconteceu em setembro de 2023, quando a dentista foi agredida violentamente e teve o corpo parcialmente carbonizado pelo ex-namorado em um condomínio de alto padrão.
Em um dos depoimentos, mãe da dentista disse que, logo no começo do relacionamento dos dois, percebeu que o cantor tinha personalidade agressiva. Afirmou que, quando terminaram, ele passou a persegui-la.
Uma ex-namorada dele também foi ouvida e contou que foi agredida por João Vitor e tinha uma medida protetiva contra ele. Ela disse ainda que a dentista chegou a entrar em contato com ela para saber como era o cantor e como poderia se proteger.
Relembre o caso
Bruna Angleri era dentista, foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente carbonizado, dentro da sua casa, em um condomínio de alto padrão, em setembro de 2023. De acordo com informações da Polícia Militar, a mãe da dentista estranhou que a filha não dava notícias e foi até a casa dela, encontrando-a morta sobre a cama do quarto.
O cantor, que teve um relacionamento de alguns meses com a vítima, foi considerado, desde o início, o principal suspeito e chegou a ser ouvido pela Polícia Civil, mas negou o crime. Na ocasião, ele recusou-se a fazer exame de corpo de delito e outros exames com base no direito de não produzir prova contra si mesmo.
Dez dias depois do crime, a Justiça expediu um mandado de prisão contra o cantor.