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Após ataques, 200 guardas civis vão trabalhar dentro de ônibus de SP para evitar depredações

Só na capital paulista já são 545 veículos que foram depredados; juntando a Grande São Paulo, o número salta para 800

A Prefeitura de São Paulo anunciou que 200 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) vão reforçar, a partir desta sexta-feira (25), a segurança do transporte público municipal. Os agentes vão atuar dentro dos ônibus em locais com registros de ataques a coletivos.

Para reforçar a segurança nas linhas com mais registros de ataques, a Prefeitura de São Paulo discute com a Polícia Militar a utilização de policiais da Operação Delegada, programa que permite que policiais trabalhem em seus dias de folga, prestando serviços para a Prefeitura e recebendo pagamento extra do governo municipal.

Segundo a administração municipal, a GCM já tem atuado no patrulhamento das vias mais atingidas por ocorrências com a destinação de 50 viaturas exclusivas para rondas nesses locais, e a PM também reforçou o policiamento em vias estratégicas.

Os ataques

Desde junho, a cidade de São Paulo registrou 545 veículos depredados, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans. Juntando com os ataques da região metropolitana, o número passa dos 800 ataques.

Presos

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, 17 pessoas foram presas acusadas de participação no apedrejamento de ônibus. A polícia, no entanto, ainda não divulgou a motivação por trás dos ataques. Uma das hipóteses é a disputa dentro do sindicato de trabalhadores da categoria.

A prisão mais recente foi a de um homem de 32 anos em flagrante em Guarulhos (SP), na noite de quarta (23). Entre os detidos está também um servidor público que era motorista concursado havia mais de 30 anos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e acabou demitido após ser preso. O irmão dele se entregou à polícia.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.