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Irmão do suspeito de ataques a ônibus em SP se entrega à polícia

Sérgio Campolongo também é acusado de participar de ao menos dois casos de depredação a veículos

Sergio Campolongo é suspeito de participar de dois ataques aos ônibus de São Paulo

O irmão do servidor público acusado de realizar 17 ataques a ônibus em São Paulo se entregou nesta quarta-feira (23).

Sergio Campolongo compareceu ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), de São Bernardo do Campo, e estava acompanhado do seu advogado. Ele também é acusado de participar de ao menos dois casos de depredação a veículos.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), foi dado cumprimento do mandado de prisão preventiva nesta quarta, concedido pela Justiça de SP. Os dois irmãos devem passar por audiência de custódia.

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O irmão de Sergio, Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, confessou, nessa terça-feira (22), que apedrejou ao menos 17 ônibus na Grande São Paulo. Ele foi detido pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo.

Edson Campolongo foi encaminhado a delegacia, em depoimento disse que fez os ataques pois queria ‘concertar o país’.

Segundo a polícia, a motivação de Edson é uma suposta “insatisfação com o Brasil”. Ele se justificou com as seguintes palavras: “Eu queria mudar a situação do país”.

As autoridades informaram que não encontraram relação dele com sindicatos ou partidos políticos e acreditam que a motivação seja “um pano de fundo”.

O suspeito é servidor público há 30 anos na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), onde trabalha como motorista chefe de gabinete. Ele é morador de Taboão da Serra, também na Grande São Paulo.

Desde o início do último mês de junho, 27 cidades da Grande São Paulo registraram 813 ataques a ônibus. A principal suspeita é que os ataques estejam relacionados a disputas de empresas do transporte urbano coletivo.