A organização foi criada em Aimorés, Minas Gerais, com o intuito de restaurar a floresta na antiga fazenda da família e, hoje, 27 anos depois, com o plantio de árvores, o instituto recupera a biodiversidade da Mata Atlântica e promove o Desenvolvimento Rural Sustentável na Bacia do Rio Doce.
O Rio Doce é o principal foco do instituto, que usa o ‘conhecimento adquirido com a restauração ecossistêmica para transformar a bacia do Rio Doce’, segundo o site. “Aliando a agricultura com a floresta, recuperando nascentes e promovendo educação ambiental para milhares de pessoas”, descrevia o portal do instituto.
A organização já plantou mais de sete milhões de mudas, com mais de 300 espécies nativas e mais de 228 espécies de volta à fauna. Além disso, há mais de 2 mil nascentes em recuperação e mais de mil hectares mobilizados. Com isso, mais de 90 mil pessoas foram impactadas e mais de 237 Agentes em Restauração Ecossistêmica foram formados.
Instituto lamentou perda
Pelas redes sociais, o
“Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, escreveu o instituto.
“Neste momento de luto, expressamos nossa solidariedade a Lélia, a seus filhos Juliano e Rodrigo, seus netos Flávio e Nara, e a todos os familiares e amigos que compartilham conosco a dor dessa perda imensa. Seguiremos honrando seu legado, cultivando a terra, a justiça e a beleza que ele tanto acreditou ser possível restaurar”
Morre Sebastião Salgado