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Toron afirma que a mudança de nome feita por
Punição questionada
Para o advogado, ainda que a ação do juiz seja questionável, ele não cometeu nenhum crime. Toron afirma que só haveria falsidade ideológica se o cliente tivesse vantagem indevida ou ilícita, o que não aconteceu nesse caso. “Não houve nenhuma vantagem indevida que ele tivesse obtido com essa troca de nomes”, afirmou.
Suspensão do pagamento
Toron também questiona a suspensão do pagamento da aposentadoria de José Eduardo / Edward. O advogado afirma que juiz efetivamente trabalhou, proferiu sentenças e despachos, sendo considerado um magistrado exemplar, sem faltas disciplinares em seu histórico. Para ele, independente do nome usado, ele cumpriu os requisitos para a aposentadoria.
Relembre o caso
José Eduardo Franco dos Reis adotou o nome fictício de Edward Albert Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield. Sob essa nova identidade, prestou vestibular, estudou Direito na USP na década de 80 e anos depois se tornou juiz. A dupla identidade só foi descoberta quando ele tentou tirar uma segunda via de uma carteira de identidade e uma inconsistência entre as impressões digitais foi apontada pelo sistema.
Edward Albert Lancelot teria sido criado em setembro de 1980, quando Reis conseguiu tirar um RG com o nome falso. No documento, constava que ele era filho de Richard Lancelot Canterbury Caterham Wickfield e Anna Marie Dubois Vincent Wickfield,