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Pai atropela colega do filho de 14 anos de propósito em SP

A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio no 42º Distrito Policial

89 pessoas são detidas pela Polícia Militar por crimes eleitorais em São Paulo | CNN Brasil

Um homem de 44 anos foi preso em flagrante na última terça-feira (25) por tentativa de homicídio após atropelar intencionalmente um colega de escola de seu filho, um adolescente de 14 anos, na Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo. O pai acusou a vítima de ter agredido seu filho, o que foi negado pelo jovem atropelado.

Imagens de uma câmera de segurança na Rua São Cirilo flagraram o momento da agressão. O vídeo mostra o adolescente caminhando com outra estudante quando um carro se aproxima por trás e o atinge violentamente. A vítima cai no chão.

Na sequência, o motorista (o pai) e seu filho descem do veículo. O homem questiona o adolescente atropelado sobre a suposta agressão contra seu filho. Mesmo com a negativa da vítima, o pai ordena que o jovem retorne à escola e afirma que chamaria o pai dele.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) deteve o agressor posteriormente na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) General Osório durante um “desentendimento no local”, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio no 42º Distrito Policial (Parque São Lucas), que solicitou perícia no local e no veículo. Apesar da prisão em flagrante, o homem foi liberado após pagar fiança em audiência de custódia, informou a SSP.

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Alunos afastados, diz diretoria de Educação

A Diretoria Regional de Educação (DRE) do Ipiranga confirmou que o incidente ocorreu nas proximidades da EMEF General Osório, mas ressaltou que não há registros de conflitos prévios entre os alunos dentro da unidade escolar. Ambos os estudantes envolvidos estão afastados das atividades escolares por “motivos médicos”.

A DRE acrescentou que a escola possui uma estrutura para prevenir bullying e conflitos, incluindo uma Comissão de Mediação de Conflitos, rodas de conversa e grêmio estudantil. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

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