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Anvisa suspende uso de diurético com suspeita de presença de caco de vidro

Medida atinge um lote do remédio de furosemida injetável, fabricado pela empresa Hypofarma

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização, distribuição e uso de um lote de furosemida injetável, fabricado pela empresa Hypofarma.

A decisão da Avisa aconteceu após a confirmação da presença de material semelhante a caco de vidro em algumas ampolas do medicamento.

O problema foi identificado em 14 de julho pela Vigilância Sanitária Municipal de Jaraguá do Sul (SC), que emitiu um parecer com registros fotográficos apontando o desvio de qualidade.

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A medida preventiva de recolhimento imediato atinge o lote 24111911, com validade até 30 de novembro de 2026. O medicamento afetado é a furosemida injetável 10 mg/ml, vendida em caixas com 100 ampolas de 2 ml.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (17).

“Confirmação do desvio de qualidade pela presença de material estranho, semelhante a caco de vidro, conforme registros fotográficos e parecer de constatação”, diz a portaria.

O medicamento é utilizado em hospitais e clínicas para o tratamento de edemas, insuficiência cardíaca, hipertensão e outras condições que exigem a eliminação de líquidos pelo organismo.

A Anvisa também determinou o recolhimento será realizado pela própria Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda.

A Itatiaia tenta contato com a fabricante do remédio, mas até o momento não obteve respostas.

Orientações

A Anvisa orienta que profissionais de saúde e pacientes que encontrarem o lote mencionado façam a comunicação imediata à agência por meio dos Canais de Atendimento disponíveis no site oficial ou à Vigilância Sanitária local.

Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.