Ainda é grave o estado de saúde do copiloto da Polícia Civil, Felipe Marques Monteiro, de 45 anos,
Felipe foi baleado na manhã desta quinta-feira (20), quando sobrevoava uma área de mata da Vila Aliança e bandidos atiraram do alto do morro. Na ocasião, a polícia realizava uma operação contra um grupo criminoso especializado em roubos de vans, que age na Zona Oeste do Rio. A operação terminou com seis presos, entre eles o chefe da quadrilha. Nas redes socais, o criminoso ostentava uma vida de luxo.
Por meio de nota, a Polícia Civil disse que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra o empoderamento dessas organizações criminosas que se fortaleceram após as restrições impostas pela ADPF 635, conhecida como ADPF das favelas. Ainda segundo a polícia, entre 2019 e 2023, houve aumento de quase 300% nos ataques às aeronaves da Polícia Civil.
“As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas”, diz um trecho da nota.
O helicóptero onde Felipe foi baleado é o mesmo que, em fevereiro, esbarrou em uma rede elétrica ao tentar desviar de tiros na Baixada Fluminense.
Na próxima semana o Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar o julgamento da ADPF das Favelas.
Mesmo helicóptero que bateu em rede elétrica
A aeronave onde o copiloto foi baleado é a mesma que, em fevereiro deste ano, foi
Helicóptero alvo de disparos esbarra em rede elétrica ao desviar de tiros no Rio de Janeiro.