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Prefeitura de SP proíbe operação de duas empresas de ônibus investigadas por elo com PCC

Transwolff e UPBus, que atendem 650 mil passageiros por dia, serão substituídas; prefeitura garante continuidade dos serviços e pagamentos aos funcionários

Frota de ônibus da Transwolff

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (29) a rescisão dos contratos das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, que estão sob investigação do Ministério Público por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a prefeitura, as justificativas apresentadas pelas empresas em processo administrativo não foram aceitas, resultando na decisão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de substituí-las no sistema de transporte público.

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As linhas operadas pelas empresas atendem aproximadamente 650 mil passageiros por dia, e as duas companhias receberam juntas R$ 800 milhões em remuneração da Prefeitura em 2023.

Uma portaria será publicada ainda esta semana para identificar empresas interessadas em assumir as linhas e, assim, não interromper o serviço à população.

A Itatiaia entrou em contato com a Transwolff, em nota a empresa declarou que possui plenas condições financeiras para cumprir integralmente o contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo:

“A empresa mantém a continuidade do serviço e adota uma gestão financeira rigorosa e alinhada com as exigências contratuais. Essa continuidade do serviço foi sempre mantida, mesmo com a Prefeitura não realizando o reequilíbrio financeiro devido conforme previsto no contrato. Esse descumprimento não pode ser ignorado ao se avaliar a situação financeira da empresa nem ser usado como justificativa para qualquer medida de caducidade do contrato”, conluiu a nota da Transwolff

A empresa UPBus não enviou resposta sobre o assunto, até o momento da publicação. O espaço para manifestação permanece aberto.


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