A Polícia Civil de Minas Gerais revelou nesta segunda-feira (27) mais detalhes sobre a
A vítima era do Rio de Janeiro e estava na capital mineira para prestar um concurso de delegado. De acordo com a corporação, Marvio veio para BH com um amigo, que é policial civil em Pernambuco. Um dia antes da prova, os dois resolveram sair para curtir a noite da capital mineira. Eles foram em um bar e depois em uma boate na Savassi.
Ao saírem da boate, os dois voltavam de carro de aplicativo para o hotel quando passaram pela Praça Raul Soares. Marvio percebeu que um casal discutia em frente a um bar e que a mulher gritava por socorro, dizendo que estava sendo roubada. Os amigos, então, decidiram ajudar a mulher e pediram para o motorista de aplicativo deixá-los no local.
Apesar de parecer inicialmente um roubo, as investigações mostraram que o casal na verdade estava junto. Os pertences do homem estavam, inclusive, dentro da bolsa da mulher. De acordo com a PC, ele queria pegar os objetos e deixar a companheira sozinha no bar.
Quando o advogado e o policial chegaram no bar, houve um tumulto generalizado. Na confusão, um terceiro envolvido, que não tinha a ver com o casal, entendeu que uma amiga dele, que também estava no estabelecimento, teria sido agredida pela dupla de amigos e deu dois golpes de canivete no peito de Marvio, que morreu na hora.
O suspeito, um estudante de engenharia de 25 anos, foi encontrado em casa, um apartamento de luxo no bairro Savassi, região Centro-Sul de BH. Quando a polícia civil chegou ao local, o porteiro do edifício pensou que eram agentes falsos e acionou a Polícia Militar. Os PMs foram até o local e esclareceram a confusão.
O jovem foi preso e o corpo do advogado já foi encaminhado ao estado do Rio de Janeiro, onde será sepultado.