Um vídeo que viralizou nas redes sociais aparece um homem em uma moto modificada com a carcaça de um jet ski, em plena a Ponte Rio-Niterói. O caso aconteceu no último domingo (5) e foi feito por motoristas que passavam no local. O meio de transporte, usado na água, foi adaptado com rodas e um chassi de moto para conseguir andar no asfalto.
Durante o vídeo, o homem aparece usando um capacete e dirigindo o ‘moto jet’ de chinelo, o que é proibido por lei. O condutor do veículo adaptado se identifica nas redes sociais como Lobão e comentou sobre o vídeo publicado. Segundo ele, “muita gente acha graça e não faz mal para ninguém”.
Lobão ainda falou que o veículo é mais seguro que uma motocicleta normal. “A parada não faz mal a ninguém, pelo contrário. Tem gente que fica, há você tem que ser multado. O Brasil com tanta coisa ruim e as pessoas se preocupam com meu ‘moto jet’”, alegou ele dizendo que não queria criticar ninguém.
Além do registro na Ponte, ele também compartilhou o momento em que trafegou pela Linha Vermelha e Amarela. O fato inusitado chamou a atenção dos internautas, que repercutiram o vídeo.
“Veículo híbrido, já vai dar aquele mergulho no mar”, escreveu um. “RJ está valendo tudo!!!”, publicou outro.
“Eu só estava empinando um ‘moto jet’ e onde ele passa todo mundo rir. Ele nem bate 100 km, chega a 60 km”, continuou explicando. Lobão ainda disse que usava capacete e que tinha placa no ‘moto jet’. Segundo ele, é apenas um jeito de dispersar a vida das pessoas.
A reportagem entrou em contato com a Ecoponte, responsável pela Ponte Rio-Niterói que por meio de nota, descreveu que o veículo cruzou no sentido Rio de Janeiro acoplado em um carro de passeio, e que “na altura da descida do Vão Central, o veículo parou, soltou o equipamento e ele seguiu viagem pela via”.
Por meio de nota, a PRF disse “que, na verdade, se tratava de uma motocicleta Suzuki AN125, com adulteração não autorizada do veículo. Foi verificado também que um automóvel estava ajudando a levar a moto aquática em uma carreta, e ambos foram identificados para futuras autuações que serão geradas em detrimento das imagens analisadas”.