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Mãe de empresário morto após fazer peeling de fenol em SP pede indenização de R$1,4 milhão

Edna Maria Rodrigues da Silva, mãe de Henrique da Silva Chagas, aguarda decisão da Justiça

A mãe de Henrique da Silva Chagas, empresário morto em junho deste ano por causa de um peeling de fenol, em São Paulo, pediu à Justiça que a dona da clínica onde o filho realizou o procedimento pague mais de R$1,4 milhão em indenização. A ação por danos materiais e morais foi ajuizada em 4 de setembro pelo advogado Celso Augusto Hentscholek Valente, que defende Edna Maria Rodrigues da Silva.

Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a morte de Henrique foi provocada pela inalação do fenol, que é um produto tóxico, usado para escamar a pele, fazendo com que ela rejuvenesça depois. Dependendo, porém, da quantidade e de como é usado, pode provocar taquicardia e riscos à saúde. A vítima teve parada cardiorrespiratória provocada por edema pulmonar agudo.

Natalia Becker, influenciadora digital e empresária, foi quem aplicou o fenol em Henrique. Ela ainda dizia ser esteticista, mas não tem registro profissional na Associação Nacional dos Esteticistas e Cosmetólogos (Anesco).

O produto foi aplicado no Studio Natalia Becker, na Zona Sul da capital paulista, de propriedade dela e do marido, Jorge Macedo da Cunha, seu sócio. Além de ser ré na esfera cível da Justiça, Natalia é ré também na esfera criminal, acusada por homicídio doloso por dolo eventual qualificado por motivo torpe, ao assumir o risco de matar Henrique durante a aplicação do fenol. Esse processo corre na capital paulista.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.