Uma jovem de 19 anos e um homem de 49, ficaram feridos após serem atacados por um casal de pit bulls em Catalão, no sudoeste de Goiás. De acordo com o delegado do caso, Igor Carneiro, a jovem, que é funcionário de uma creche, foi atacada primeiro, e o homem foi ferido após tentar defender a jovem. O ataque acontece nessa quarta-feira (13), após os animais fugirem de dentro de casa.
“Os animais, então, deixaram a moça e avançaram contra o homem. Este também foi ferido, mas conseguiu se desvencilhar dos animais e correu para a casa de um vizinho”, explicou o delegado, ao g1.
As vítimas receberam diversas mordidas nos braços e pernas e precisaram ser encaminhadas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por outras pessoas antes da chegada da polícia e do Corpo de Bombeiros.
O pai de Larissa Souza de Freitas, jovem que foi atacada pelo animal, informou que ela está em casa se recuperando e ainda muito assustada. A esposa de Eli Jose de Assunção, também atacado pelo pit bull, contou que ele está internado e aguarda uma cirurgia por conta de uma fratura. Taynara Ribeiro descreveu que o marido ouviu os gritos da jovem e correu para ajudar.
“Ele foi afastar os cachorros, medo deles invadir nossa casa atrás da Larissa de novo. Nosso portão estava aberto, meus filhos são autistas. Meu marido disse que só pensava nos nossos filhos”, contou ela.
Investigação
Ainda de acordo com o delegado, os tutores dos cães foram identificados e prestaram depoimento na delegacia. À polícia, eles relataram que os animais nunca haviam atacado ninguém antes e que a fuga ocorreu porque o portão não estava travado.
“Eles perceberam algo estranho quando os cachorros voltaram à residência, ofegantes e babando, somente então notando que eles haviam fugido mais cedo. Logo depois, compareceram ao local os bombeiros e policiais militares, informando-os acerca do ataque”, completou o delegado.
Agora, o caso será investigado para apurar a possível responsabilização criminal dos tutores por omissão na cautela dos animais, o que permitiu a fuga e o ataque às vítimas. A ocorrência é investigada, inicialmente, como lesão corporal culposa. Segundo o delegado, com a confirmação da fratura, os ferimentos podem ser descritos como graves.
