O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acredita que facções criminosas, como o PCC, deveriam ser classificadas como “organizações terroristas”. A fala foi dada ao ser questionado sobre o caso de
“Encarar a organização criminosa em termos de legislação, tem que ser diferente. Não adianta, tem que mudar a lei, tem que endurecer a pena, porque você tem que aumentar o risco do criminoso. A gente tem que enquadrar o crime organizado, a facção criminosa, com a organização terrorista [...] determinados benefícios não podem ser acessíveis a pessoas que fazem parte de facção. A gente tem que garantir a segurança jurídica para os operadores da lei, no caso das prisões para o fundado direito, porque hoje vai todo mundo para a rua”, destacou Tarcísio durante um evento de empresários, na capital paulista, nesta segunda (11).
O governador paulista ponderou ainda que não é uma PEC do governo federal que vai mudar as coisas. “ Não é a PEC do governo federal que vai resolver a situação da segurança pública, ela, por sinal, não serve para muita coisa, vamos dizer que não serve para nada. Agora, o endurecimento de pena sim, esse serve, o tratamento diferente com o faccionário, a aprovação da lei do devedor quanto mais, a questão do compartilhamento de informações, poxa, já passou da hora das inteligências da polícia, dos Caecos, trabalhar integrado com o Coaf. Porque se a gente não trabalhar integrado com o Coaf, a gente não vai ver quem está lavando o dinheiro nas atividades lícitas”, detalhou Tarcísio de Freitas.
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Nesta segunda-feira (11), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, assinou uma resolução que cria essa uma