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Governador de SP diz que facções, como o PCC, devem ser tratadas como terroristas

Para Tarcísio de Freitas, é necessário “aumentar o risco do criminoso” e a lei precisa mudar

Tarcísio de Freitas foi ministro no governo de Jair Bolsonaro

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acredita que facções criminosas, como o PCC, deveriam ser classificadas como “organizações terroristas”. A fala foi dada ao ser questionado sobre o caso de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, executado na última sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Encarar a organização criminosa em termos de legislação, tem que ser diferente. Não adianta, tem que mudar a lei, tem que endurecer a pena, porque você tem que aumentar o risco do criminoso. A gente tem que enquadrar o crime organizado, a facção criminosa, com a organização terrorista [...] determinados benefícios não podem ser acessíveis a pessoas que fazem parte de facção. A gente tem que garantir a segurança jurídica para os operadores da lei, no caso das prisões para o fundado direito, porque hoje vai todo mundo para a rua”, destacou Tarcísio durante um evento de empresários, na capital paulista, nesta segunda (11).

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O governador paulista ponderou ainda que não é uma PEC do governo federal que vai mudar as coisas. “ Não é a PEC do governo federal que vai resolver a situação da segurança pública, ela, por sinal, não serve para muita coisa, vamos dizer que não serve para nada. Agora, o endurecimento de pena sim, esse serve, o tratamento diferente com o faccionário, a aprovação da lei do devedor quanto mais, a questão do compartilhamento de informações, poxa, já passou da hora das inteligências da polícia, dos Caecos, trabalhar integrado com o Coaf. Porque se a gente não trabalhar integrado com o Coaf, a gente não vai ver quem está lavando o dinheiro nas atividades lícitas”, detalhou Tarcísio de Freitas.

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Nesta segunda-feira (11), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, assinou uma resolução que cria essa uma força-tarefa para investigar a execução de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach. Participarão da equipe a Polícia Militar, Civil e Federal. Isso, segundo o governo paulista, para intensificar as investigações e concluir os motivos do crime e seus mandantes.


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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.