A polícia de SP organizou uma força-tarefa para intensificar as investigações do crime do Aeroporto Internacional de Guarulhos, que aconteceu na última sexta-feira (8) e que
O grupo contará com a participação de membros das polícias federal, militar, civil, DHPP e também uma perita criminal. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa de seis representantes do grupo, com a presença do Secretário de Segurança do Estado de SP, Guilherme Derrite.
Secretário de Segurança do Estado de SP, Guilherme Derrite
De acordo com a polícia, os PMs que estavam trabalhando como seguranças particulares no dia da morte de Vinícius Gritzbach não eram autorizados a realizar esse trabalho.
Segundo o secretário de segurança, eles respondem a um processo na justiça militar por desvio de conduta. Três dos 4 seguranças particulares não estavam com Gritzbach no momento da execução.
Sobre os atiradores, a polícia destacou que os suspeitos foram cautelosos, usaram luvas para não deixar digitais e esconderam o rosto cm balaclavas.
O secretário disse, ainda, que os atiradores abandonaram o carro próximo do aeroporto e que, no veículo, os agentes encontraram gasolina. Uma denúncia anônima indicou o local das armas.
Na tarde de sábado (9), três mochilas com armas de fogo foram encontradas nas imediações do aeroporto. Policiais do departamento compareceram ao local para realização de exame pericial complementar, inclusive com emprego de técnicas de coletas papiloscópicas. Os agentes apreenderam dois fuzis 762 e um fuzil 556, uma pistola 9 milímetros, uma placa automotiva, além dos carregadores e munições dessas armas:
“A bolsa, mochila, que foi localizada com três fuzis e uma pistola apreendida após a ligação 190 na noite de sábado ela foi encontrada próxima do local aonde o veículo foi abandonado, inclusive no veículo foi apreendido materiais que davam a entender que eles tentariam realizar o incêndio desse veículo”, disse Guilherme Derrite.
Nesta segunda-feira (11) teve início a extração dos dados e informações dos celulares que pertenciam aos seguranças de Gritzbach, a polícia acredita que poderá entender como os atiradores sabiam a hora exata em que o empresário estaria do lado de fora do aeroporto de Guarulhos. A extração levará de 24 a 48 h e será feito com o auxilio da PF
Delação no MPSP
Oito dias antes da morte, Vinicius Gritzbach teria prestado depoimento na Corregedoria da Polícia Civil sobre trechos da delação premiada feita ao MP, onde o empresário dizia nomes de pessoas, entre elas PM que estariam envolvidos com o PCC, Gritzbach disse que estava sendo extorquido por esses policiais:
“Ele foi ouvido pela corregedoria da Polícia Civil por conta de termos recebido extratos dessa delação realizada pelo Ministério Público, nós não tivemos acesso ainda a delação que ele fez com o MP, mas extratos onde ele falava
Segundo MPSP na época da delação, a promotoria ofereceu a Gritzbach a inclusão ao Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas, Vinícius Gritzbach recusou a proposta, alegando que pretendia continuar em sua rotina e gerindo seus negócios.
A polícia confirmou que terá acesso a delação que o empresário fez ao do MP mas é que aguarda a autorização da justiça