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Marcola, chefe do PCC, pediu indenização após vídeos vazados em presídio federal

Conversas de Marcola com familiares ocorreram em 3 de novembro de 2021 e 12 de janeiro de 2022, e vazaram em agosto de 2022

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Apontado como chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marco Willians Herbas Camacho, 56 anos, o Marcola, acionou a Justiça contra a União após ter áudios e vídeos de conversas dele com seus familiares, na penitenciária Federal de Brasília, vazados. O traficante pediu indenização de R$ 74 mil, em ação protocolada em novembro de 2023. A informação é do Uol.

O pedido não chegou a ser analisado pela Justiça, uma vez que o advogado de Marcola desistiu do processo em 5 de dezembro.

As conversas de Marcola com familiares ocorreram em 3 de novembro de 2021 e 12 de janeiro de 2022, e vazaram em agosto de 2022, sendo publicadas pela imprensa.

Na petição, advogado alegou que “a conversa do preso com a família não configura crime e o vazamento evidencia o enorme desrespeito à intimidade, privacidade da família e do filho menor do preso e às instituições, porque coloca em xeque a credibilidade de todo o sistema de Justiça.” Além disso, apontou violação ao Estado Democrático de Direito e aos princípios constitucionais.

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O defensor ainda destacou que o cliente não foi autorizado a abraças familiares e a ter contato com o irmão Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, 52, o Marcolinha, além de citar que a comida estragada servida no presídio provocou perde de peso em Marcola. Para o advogado, tais situações representam desrespeito à dignidade da pessoa humana.

Procurado pelo UOL, o advogado de Marcola não quis se manifestar.


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