A orientação para os familiares das vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior paulista, é de entregar o histórico médico dos parentes à equipe do Instituto Médico Legal. A queda do ATR 72 da Voepass matou 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes na última sexta-feira (9).
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Os documentos vão auxiliar na identificação dos corpos. Exames de Raio-X podem ajudar na comparação com os ossos das vítimas retiradas do local do acidente, por exemplo. Assim como implantes e pinos metálicos.
A equipe médica também coletou amostras de parentes das vítimas para serem utilizadas em exames genéticos. Famílias já estão sendo sido recebidas pelas equipes da Defesa Civil e do IML no Instituto Oscar Freire.
O governo do estado de São Paulo também reservou quartos de um hotel no Centro da capital para abrigar as famílias.
Como foi o acidente
O avião turboélice ATR-72 da Voepass fazia o voo 2283, que ia de Cascavel, no Paraná, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A aeronave decolou com 62 pessoas, sendo quatro tripulantes, e caiu pouco depois das 13h20, em Vinhedos, no interior paulista, a 70 quilômetros do destino do voo. Não houve sobreviventes.
As caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas a Brasília, onde estão sendo analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica. De acordo com as informações iniciais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.