Ouvindo...

Mecânico encontra uma das cobras mais venenosas do Brasil em gaveta de oficina em SC

Animal foi capturado e solto em local seguro; espécie é responsável pela maioria dos acidentes com serpentes peçonhentas

Jararaca estaca dentro da gaveta de uma caixa de ferramentas

Um mecânico tomou um susto ao abrir a gaveta de uma caixa de ferramentas e encontrar a cobra mais venenosa do Brasil. O animal tratava-se de uma jararaca e foi encontrado em uma oficina, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. O caso foi compartilhado pelo biólogo Christian Raboch, que participou da ação de resgate do animal, nas redes sociais.

Segundo Raboch, o mecânico estava pintando um carro quando mexeu na caixa de ferramentas e encontrou a serpente. “Ele se deparou com um bicho um pouco diferente e por pouco quase colocou a mão nela”, contou o biólogo em um vídeo publicado nessa segunda-feira (8).

Raboch explicou que a jararaca estava no motor do veículo, mas saiu após o carro começar a ser pintado. Além do biólogo, uma equipe da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) também participou da remoção do animal. A cobra foi capturada e solta em um local seguro.

Leia também

Jararaca é cobra mais venenosa

De acordo com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), as jararacas medem aproximadamente de 1 a 1,5 metros de comprimento. A espécie é responsável por 90% dos acidentes com serpentes peçonhentas.

Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, os principais sintomas da picada são: dor, edema, equimose (mancha roxa na pele), coagulação alterada e sangramento. Além disso, a picada ainda pode causar sintomas mais graves, como: bolhas, abscesso, necrose e insuficiência renal aguda.

O que fazer e NÃO fazer em caso de acidente

Caso uma pessoa seja vítima da picada de uma cobra, é importante que ela saiba como agir para garantir melhor tratamento. A UEL elenca o que fazer e não fazer nesses casos:

O que fazer
  • Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão
  • Manter o paciente deitado
  • Manter o paciente hidratado
  • Procurar o serviço médico mais próximo
  • Se possível, levar o animal para identificação
O que não fazer
  • Não fazer torniquete ou garrote
  • Não cortar o local da picada
  • Não perfurar ao redor do local da picada
  • Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes
  • Não beber bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos

Participe dos canais da Itatiaia:

Fernanda Rodrigues é repórter da Itatiaia. Graduada em Jornalismo e Relações Internacionais, cobre principalmente Brasil e Mundo.