Vídeo obtido pela Itatiaia mostra o momento em que Rui Paulo Gonçalves Estevão, de 33 anos, conhecido como Pipito, é colocado em uma maca por agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para ser socorrido, na noite dessa sexta-feira (7). Pipito era considerado chefe da maior milícia que atua no estado do Rio. Ele morreu durante confronto com a Polícia Civil, na comunidade de Santa Cruz, zona Oeste da capital fluminense.
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Conforme a polícia, Pipito estava em uma casa quando reagiu à abordagem dos agentes, dando início ao confronto. A parede do imóvel ficou crivada de balas. Durante a troca de tiros, dois seguranças que estavam com o miliciano foram baleados e socorridos. Pipito também chegou a ser socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital.
Pipito era o substituto do milciano Zinho, que se entregou à Polícia Federal (PF) na véspera do Natal passado. Em represália à morte dele, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas, em Santa Cruz, zona oeste do Rio.
Nas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro, comemorou a ação que resultou na morte do pipito. Para ele, a Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. Castro aproveitou para lembrar que foi de Pipito que partiu a ordem para incendiar 35 coletivos em 2023.
“Conhecido como Pipito, partiu dele a ordem para incendiar 35 ônibus na região, em retaliação à morte de um sobrinho do miliciano Zinho, que está preso.” (…) O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso”, completou Castro.