Morto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nessa sexta-feira (7), o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, de 33 anos, era conhecido como Pipito e atuava no crime desde 2017, considerado o chefe da organização criminosa desde o fim do ano passado.
Pipito era considerado um dos principais sucessores de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à polícia no fim do ano. O criminoso foi baleado em uma casa e levado os Hospital Rocha Faria, onde já deu entrada morto. No local, dois seguranças ficaram feridos.
O governador Cláudio Castro (PL) comemorou a ação da polícia. Nas redes sociais, escreveu que “nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população (...). O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso”.
O governador Cláudio Castro (PL) comemorou a ação da polícia nas redes sociais.
Pipito tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, extorsão e participação em associação criminosa. Ele chegou a ser preso em 2018, após ser encontrado com duas pistolas em casa. Na denúncia da Operação Dinastia, do Ministério Público e da Polícia Federal, Pipito era tratado como chefe da milícia na comunidade de Antares, em Santa Cruz.
O homem, de 33 anos, tinha ao menos dois mandados de prisão contra ele, sendo um deles, expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio em outubro de 2023, quando Pipito foi apontado como um dos responsáveis pela morte de um homem, que teve o corpo carbonizado. Até hoje, apesar das investigações, o cadáver ainda não foi localizado.
Local onde Pipito, de 33 anos, foi morto por policiais do Rio de Janeiro, nessa sexta-feira (7).
Rui Paulo ainda é suspeito de ordenar o assassinato do miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, morto em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes em janeiro deste ano.