Uma testemunha do caso que ficou conhecido como brigadeirão envenenado disse, em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro nessa quinta-feira (7), que sabe a motivação para o assassinato do empresário Luiz Marcelo Ormond, 45 anos. A pessoa revelou ainda sofrer ameaças de pessoas ligadas à
A psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, namorada de Luiz, foi presa suspeita de cometer o crime. Investigadores da 25ª DP (Engenho Novo) ouviram três testemunhas nessa quinta (6).
Uma delas contou aos policiais que sabe porque o empresário foi morto, mas que está sofrendo ameaças da família de Suyany. A testemunha estava acompanhada de uma advogada, que confirmou o relato da cliente e acrescentou que também está ameaçada.
Ex-namorado de Suyany, Victor Ernesto de Souza Chaffi também foi ouvido nessa quinta-feira (7). Ele estava com o carro e outros pertences do empresário, chegou a ser preso, mas foi solto depois de pagar fiança de R$ 5 mil.
Conforme a investigação, o carro foi entregue à cigana por Júlia, que
Entenda o crime
Luiz foi dado como desaparecido no dia 17 de maio.
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A primeira imagem é do dia 17 de maio, dia da morte do empresário. Às 17h04, o casal aparece no elevador do prédio com duas cervejas e um prato em mãos. Os dois descem até a portaria e voltam 40 minutos depois. Às 17h46, o casal aparece novamente no elevador já sem as cervejas, mas ainda com o prato. Para a polícia, existe a possibilidade do prato conter o brigadeiro envenenado. Neste mesmo dia, Luiz Marcelo come o brigadeirão e morre.
Empresário foi visto pela última vez no elevador do prédio onde morava no Rio de Janeiro.
O laudo da necrópsia não determinou a causa da morte. No entanto, os peritos identificaram uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo. De acordo com o laudo, Luiz morreu três ou seis dias antes do corpo ser localizado. Com isso,
No dia 19, as câmeras do prédio filmaram Júlia dentro do elevador, vestida com uma roupa de academia. Às 10h53, ela volta para o apartamento sozinha e parece mandar um áudio ainda dentro do elevador. No dia seguinte, em 20 de maio, Júlia aparece deixando o prédio com uma mala.
Na fuga, a suspeita teria levado os pertences do empresário e o carro dele. Nesse tempo, ainda segundo a polícia, ela chegou a enviar mensagens pelo celular do empresário se passando por ele. No mesmo dia, após Júlia fugir,