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Vídeo mostra últimos momentos de criança estuprada e assassinada ao lado de suspeito do crime

No vídeo, registrado na manhã de segunda-feira (27), Sofia, que estava a caminho da escola, aparece de uniforme e mochila nas costas e ao lado de um homem

Sofia teve o corpo jogado na caçamba de um caminhão de lixo

Imagens de uma câmera de um comércio registaram o últimos momentos da menina Sofia Ângelo, 11 anos, violentada e morta na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, nessa segunda-feira (27). O suspeito de cometer o crime, Edilson Amorim dos Santos Filho, foi preso.

No vídeo, registrado na manhã de segunda-feira, Sofia, que estava a caminho da escola, aparece de uniforme e mochila nas costas e ao lado de um homem. No trajeto, eles passam por um caminhão com botijões de gás e seguem em frente. Outros dois pedestres aparecem nas imagens.

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Segundo familiares da vítima, o local onde a câmera registrou a criança ao lado do homem fica a cerca de 2km de distância da escola da menina, localizada no bairro Moneró. Sofia sequer chegou a ir pra aula.

Após tomar conhecimento de que Sofia não tinha ido à escola, os familiares da criança refizeram o trajeto de Sofia e conseguiram as imagens através da câmera de um estabelecimento.

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Enquanto assistia ao vídeo, o pai da criança, Paulo Sérgio da Silva, reconheceu o suspeito como sendo o irmão da ex-companheira dele. Edilson, que estava dormindo em casa quando foi abordado pelos parentes da criança, foi levado a delegacia e preferiu se manter em silêncio.

Durante perícia na casa dele, os agentes da delegacia da 37ª DP (Ilha do Governador) encontraram uma faca e uma chave de fenda torta, escondida em um buraco e com indícios de sangue, além de vestígios de sangue no banheiro. O material foi identificado a partir da substância luminol.

No dia seguinte, horas antes de Edilson ser preso, a polícia encontrou o corpo de Sofia na caçamba de um caminhão de lixo.

O corpo da menina foi levado ao IML. Ainda não há informações do sepultamento.

Edilson Amorim dos Santos Filho vai responder por homicídio, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável. Segundo a polícia, ele já tinha sido preso 2015 por ameaça a ex-companheira.


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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.