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Quanto as seguradoras vão gastar com a tragédia no RS? Valor pode ser recorde

Valor total dos sinistros ainda não foi estimado pelas empresas, mas deve ser o maior da história; tragédia já matou quase 150 pessoas

A tragédia que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril representa um prejuízo imenso não só para moradores, empresas e para o Poder Público, mas também para as seguradoras, que devem pagar um valor recorde de sinistro nos próximos dias e meses aos seus clientes. O valor, até o momento, ainda não foi estimado, mas pode ser o maior da história do Brasil.

O sinistro é pago quando o cliente de uma seguradora aciona a empresa para ser ressarcido pela perda ou dano do seu bem, como uma casa destruída pela enchente ou um carro levado pelas águas. Apesar da tragédia no Rio Grande do Sul não ser a maior da história em número de mortes, ela é mais ampla e, infelizmente, ainda está em curso. As informações são da BBC Brasil.

Em entrevista à BBC News Brasil, economista Francisco Galiza faz uma comparação entre o mercado de seguros no Brasil e em outros países e explica que as empresas daqui vão enfrentar um cenário inédito a partir de agora: ‘O Brasil é um país tranquilo, ele não tem terremotos, não tem maremotos. É o que nós brasileiros costumamos dizer. Mas agora o Brasil sofreu algo como se tivesse sido o seu ‘terremoto’’.

As seguradoras ainda não conseguiram estimar o valor total dos sinistros que devem ser pagos no futuro, até porque as enchentes ainda estão acontecendo e os estragos não são totalmente conhecidos. Porém, segundo a BBC News Brasil, todas concordam que o valor será sim recorde.

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Temporal no RS

O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em centenas de cidades. Segundo a Defesa Civil, as fortes chuvas que atingem o estado gaúcho, desde o dia 29 de abril, já afetaram mais de 1 milhão pessoas. De acordo com os dados mais atualizados, são 147 mortos, 127 desaparecidos e mais de 160 mil desalojados.

A Marinha do Brasil enviou equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar no resgate. A Força Aérea Brasileira enviou dois helicópteros para resgatar vítimas em cidades isoladas por causa das interdições nas rodovias, como Candelária, por exemplo.

Como ajudar?

Segundo as autoridades, desabrigados e desalojados que foram acolhidos pela Defesa Civil precisam não só de alimentos, como também de colchões, roupas de cama e banho e também cobertores. Quem mora na região de Porto Alegre pode contribuir presencialmente no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual (avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre).

Além de receber doações de vários itens, as autoridades permitem a doação de qualquer tipo de valor em dinheiro. Para permitir a colaboração de pessoas de outras cidades e estados, o Governo do Estado criou uma chave Pix para receber doações. Quem quiser contribuir, pode fazer um Pix para o CNPJ 92958800000138.


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