Pelo menos seis barragens do Rio Grande do Sul têm ‘risco de ruptura iminente’, segundo um comunicado divulgado nesta tarde de domingo (5). Outras cinco estruturas têm anomalias que representam ‘risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança’. As chuvas já mataram mais de 70 pessoas no estado.
As estruturas que estão em nível de emergência são a Usina Hidrelétrica (UHE) 14 de Julho, perto das cidades de Cotiporã e Bento Gonçalves, e a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Forqueta, perto das cidades de São José do Herval e Putinga. No caso da 14 de julho, a situação é a mesma há três dias, desde que a estrutura se rompeu parcialmente. Já em Salto da Forqueta foram identificados danos na margem direita da barragem e um acidente na Casa de Força causado por inúmeros deslizamentos. Essas estruturas são monitoradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Além disso, quatro barragens monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) também estão em nível de emergência e correm ‘risco de ruptura iminente’. São elas: Barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves, Barragem SDR, em Eldorado do Sul, Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra e Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves.
Já as UHE Dona Francisca, em Nova Palma, e Bugres (Barragem Divisa), em Canela, estão em nível de alerta, ou seja, as anomalias representam risco à segurança e exigem providências para a manutenção das condições de segurança. Essas estruturas são monitoradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Mesma situação enfrentada pelas barragens Capané (Cachoeira do Sul), B2 (São Jerônimo) e Tupi (Taquari), monitoradas pela Sema.
Outras sete barragens estão em nível de atenção, ou seja, apresentam anomalias que não comprometem a segurança a da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo. São elas: UHE Bugres - Barragem do Blang, em Canela; UHE Canastra, em Canela; UHE Monte Claro, em Bento Gonçalves/Veranópolis; UHE Castro Alves, em Nova Roma do Sul/Nova Pádua; PCH Furnas do Segredo, em Jaguari (Aneel e ONS); Samuara, em Caxias do Sul e Dal Bó, em Caxias do Sul (Sema).
Temporal no RS
As regiões mais afetadas pelas chuvas no RS são: Central, Vale do Rio Pardo, Metropolitana, Serra Gaúcha e Vale do Taquari.
O Rio Grande do Sul decretou
A
Como ajudar?
Segundo as autoridades, desabrigados e desalojados que foram acolhidos pela Defesa Civil precisam não só de alimentos, como também de colchões, roupas de cama e banho e também cobertores. Quem mora na região de Porto Alegre pode contribuir presencialmente no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual (avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre).
Além de receber doações de vários itens, as autoridades permitem a doação de qualquer tipo de valor em dinheiro. Para permitir a colaboração de pessoas de outras cidades e estados, o Governo do Estado criou uma chave Pix para receber doações. Quem quiser contribuir, pode fazer um Pix para o CNPJ 92958800000138.
