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Estudo da USP que terá idosa de 119 anos como alvo busca entender ‘segredo’ para viver mais de 100 anos

Uma das pessoas analisadas pelo estudo é dona Deolira Glicéria Pedro da Silva, moradora de Itaperuna, no Rio de Janeiro

Dona Deolira não tem nenhum problema de saúde, segundo o médico que cuida dela

Há algum segredo para a longevidade? Como vivem e quais são os hábitos de idosos que vivem mais de 100 anos? Isso é o que o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da Universidade de São Paulo (USP) quer descobrir, tendo dona Deolira Glicéria Pedro da Silva, de 119 anos, como uma das estudadas.

Dona Deolira é moradora de Itaperuna, no Rio de Janeiro. Ela completou 119 anos no último dia 10 de março e continua bem de saúde e lúcida, apenas com um quadro de perda auditiva e dificuldade na mobilidade.

O sangue dela foi coletado por pesquisadores da USP para uma pesquisa sobre longevidade. Com os estudos, a universidade busca entender melhor como uma pessoa que passa dos 100 anos se mantém ativa, lúcida e com boa condição física.

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“Dentre os participantes de nosso estudo, alguns centenários se destacam por praticarem atividades físicas regularmente, como natação, viverem de forma independente (moram sozinhos) e até continuarem ativos profissionalmente”, afirmou o Instituto de Biologia da USP.

Os pesquisadores estudam a possibilidade da longevidade estar ligada à genética. Segundo o IB, casos de idosos que vivem mais de 100 anos são intrigantes devido aos desafios causados por fatores ambientais diversos, incluindo o estresse das grandes metrópoles e impactos da pandemia de covid-19, por exemplo.

O estudo, coordenado pela professora Mayana Zatz, tem interesse especial por idosos que têm mais de 110 anos, como o caso de Dona Deolira. Caso conheça algum idoso com mais de 100 anos, basta entrar em contato com os emails mateusvidigal@usp.br ou mayazatz@usp.br.

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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.