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Concurso Nacional Unificado: entenda como vão funcionar as questões abertas

A primeira edição do Concurso Nacional Unificado acontece neste ano, por isso, muitos candidatos podem ter dúvidas sobre as regras para das questões discursivas

Concurso público da Defensoria Pública

As inscrições para o Concurso Nacional Unificado (CNU) estão abertas e vão até o dia 9 de fevereiro. A primeira etapa do processo seletivo para mais de 6 mil vagas em cargos de diferentes entidades públicas do Governo Federal consiste na aplicação de uma prova com questões objetivas e discursivas. Veja abaixo algumas regras do concurso.

Todas as provas discursivas dos candidatos vão ser corrigidas?

Não. De acordo com o edital publicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, somente serão corrigidas as provas discursivas dos inscritos que forem classificados nas Provas Objetivas. Além disso, o candidato tem que ter obtido uma classificação que seja até nove vezes o número de vagas para o cargo. Por exemplo, se há 20 vagas para um cargo de Assistente Social na Funai, só vão ter as provas discursivas corrigidas aqueles que estiverem até 180ª posição.

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As provas discursivas vão ser as mesmas para todos os blocos?

Não. A prova discursiva é elaborada segundo os conteúdos específicos de cada bloco.

Quais são os critérios de eliminação nas questões discursivas?

De acordo com o edital serão eliminados os candidatos que:

  • Obtiverem nota zero na Prova discursiva
  • Elaborarem uma resposta que for assinada e/ou apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a sua identificação.

Receberão nota ZERO na questão os candidatos que:

  • Derem a resposta a lápis, em parte ou na sua totalidade;
  • Derem resposta com número de linhas inferior ao mínimo estabelecido ou fugir ao tema proposto.

Como funcionará a correção da prova discursiva?

Nas provas discursivas, 50% da nota vai ser atribuída a capacidade do candidato de lidar com os conceitos, as técnicas e as atividades próprias das Áreas de Conhecimento que serão cobradas em cada bloco. A banca irá avaliar a compreensão, o conhecimento, o desenvolvimento e a adequação desses conceitos, a conexão e a pertinência ao assunto abordado e o atendimento aos tópicos solicitados.

Já a outra metade dos pontos serão atribuídos ao uso correto da norma padrão da língua portuguesa. Os candidatos serão avaliados quanto a proficiência na instrumentalização de conhecimentos ortográficos, gramaticai e textuais (introdução, desenvolvimento, conclusão, observando-se coerência e coesão).

Um ponto relevante que deve ser destacado, é que se a questão discursiva do candidato receber nota zero na parte de Conhecimentos Específicos não será avaliada quanto ao uso do idioma.

Afinal, como vai funcionar a prova?

No dia da aplicação da prova, os inscritos precisarão resolver 70 questões objetivas, das quais 20 serão de conhecimentos gerais - comuns a todos os candidatos - e 50 serão de conhecimentos específicos de cada bloco temático. Além disso, no mesmo dia, os concurseiros também irão resolver a prova discursiva de conhecimentos específicos.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a aplicação das provas vai acontecer no período da tarde e da manhã. Veja como será a dinâmica da aplicação:

Período da manhã:

  • Nível superior: provas objetivas de conhecimentos gerais (20 questões) + prova discursiva de conhecimento específico do bloco;
  • Nível médio: provas objetivas (20 questões) + redação.

Período da tarde:

  • Nível superior: provas objetivas de conhecimentos específicos (50 questões);
  • Nível médio: provas objetivas (40 questões).

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento