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Caso Hadassa: menina de 4 anos desaparecida no RJ é encontrada morta

Kemilly Hadassa Silva foi achada em um saco de ração, na beira de um valão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

A menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, desapareceu de sexta para sábado (9)

O corpo da menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, foi encontrado em um saco de ração, na beira de um valão, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O paradeiro foi informado pelo próprio suspeito de cometer o assassinato, que seria um primo da vítima. O homem, que está preso, confessou o crime aos policiais.

O caso aconteceu na madrugada de sexta para sábado (9). Segundo a polícia, Kemilly estava em casa sozinha com seus dois irmãos, de 7 e 8 anos. A mãe da menina, que estava numa festa, ao voltar para casa, na madrugada de sábado, entrou em desespero ao perceber que a filha não estava no local. Vizinhos da vítima fizeram buscas e perceberam que o primo, que mora próximo à vítima, estava ateando fogo em algo no quintal. Após ser pressionado por vizinhos, ele confessou o crime.

Em represália, moradores da região atearam fogo na casa dele. A PM foi acionada para controlar o tumulto que se formou no local.

O suspeito foi preso e levado pelos policiais militares até a delegacia. Posteriormente, ele indicou onde estaria o corpo da criança, que foi localizado na noite desse domingo (10). O corpo foi reconhecido por familiares e levado ao IML de Nova Iguaçu, para perícia e identificação oficial.

Vítima foi estuprada antes de morrer

Após a localização do corpo, o suspeito explicou os fatos. Ele disse aos policiais que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha e que, após tê-la estuprado, a vítima começou a chorar. Para evitar ser descoberto com o choro da menina, ele a enforcou. Depois de assassinar a criança, ele escondeu o corpo da menina em um saco de ração e jogou na beira de um valão.

A Delegacia de Homicídios disse que Reynaldo foi preso temporariamente, para o encerramento das investigações. As diligências continuam, visando identificar mais detalhes do crime, bem como eventual responsabilização das outras pessoas.

Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.