Um jovem de 22 anos, que foi condenado por ameaça e injúria contra a ex-companheira, está sendo monitorado com tornozeleira eletrônica em São Paulo. Ele está proibido de contatar a vítima ou se ficar a menos de 300 metros da mulher de 19 anos.
O rapaz foi o primeiro a usar a tornozeleira por crime contra a mulher, após o projeto de monitoramento ser lançado pelo governo estadual, na segunda-feira (11).
A ex-companheira relatou que tem uma filha com o homem, de quem está separada há dois meses. Neste período, ela passou a ser ameaçada de morte por ele por meio de ligações, mensagens e até presencialmente, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Desde segunda, além do rapaz, outros dois condenados que foram soltos em audiências de custódia também receberam tornozeleira eletrônica para monitoramento. O primeiro foi condenado a 6 meses em regime aberto por embriaguez ao volante. O outro foi condenado a 2 anos em regime aberto por furto.
O projeto de monitoramento com tornozeleira eletrônica de criminosos soltos em audiências de custódia é fruto de um termo de cooperação entre a SSP e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Estão disponíveis 200 tornozeleiras para serem usadas em todas as prisões registradas na capital, a critério do juiz. A previsão é de que o número de tornozeleiras seja expandido gradualmente.
A Administração Penitenciária renovou a contratação dos serviços para 8 mil tornozeleiras, e a Segurança Pública está finalizando o edital da licitação que vai suprir a expansão, informou a pasta.