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Ciclone, tempestades e frente fria atingem cidades do Brasil neste fim de semana

Volume de chuva pode chegar a 100 milímetros na região Sul do Brasil

O mês de setembro começa nesta sexta-feira (1°) e com ele há previsão de tempestades, ciclone e frente fria para a região Sul do Brasil, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A chuva mais significativa deve ser registrada no Noroeste e Norte do Rio Grande do Sul e no Sudoeste de Santa Catarina, com volumes em torno de 100 milímetros (mm).

No próximo sábado (2), a passagem de uma frente fria pelo Uruguai e pelo Rio Grande do Sul vai provocar tempestades localizadas, com possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas do estado gaúcho, Santa Catarina, Paraná e Sul do Mato Grosso do Sul.

A passagem de uma frente fria pela Região Sul do Brasil vai provocar uma área de baixa pressão sobre o Rio Grande do Sul no domingo (3), mantendo a ocorrência de tempestades, com volumes significativos de chuva (em torno de 100 mm) entre o estado gaúcho e Santa Catarina.

Na madrugada da próxima segunda-feira (4), a previsão indica a formação de um ciclone extratropical no Oeste do Rio Grande do Sul, nas proximidades da cidade de São Borja.

Ciclone

Conforme previsão do Inmet, o ciclone deve se deslocar rapidamente em direção ao Sudeste do Rio Grande do Sul e, por volta das 9h, estará no Oceano Atlântico em, em seguida, de se deslocar para alto mar.

Ainda na segunda-feira (4), junto ao ciclone extratropical, uma frente fria vai atuar no interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e, também, no Sul de Mato Grosso do Sul, provocando chuvas significativas no Rio Grande do Sul, principalmente no Leste do estado, com volumes em torno de 100 mm.

A previsão também indica rajadas de vento, podendo atingir aproximadamente 100 km/h em áreas isoladas dos três estados da Região Sul e de Mato Grosso do Sul. Os ventos também podem afetar o oeste, centro e sul de São Paulo do início e até o fim da tarde.

Como se forma um ciclone?

O ciclone é uma área fechada de baixa pressão atmosférica, onde os ventos giram no sentido horário no Hemisfério Sul. “Esse movimento no sentido horário concentra umidade no centro do ciclone, ou seja, na área de menor pressão”, detalha o Inmet. Assim, o deslocamento ascendente do ar, que está quente e úmido nesta área, provoca a formação de nuvens carregadas.

No caso dos anticiclones, o centro de alta pressão atmosférica provoca movimentos descentes do ar.

Toda essa movimentação do ar faz com que os ciclones ajam como reguladores das temperaturas entre os polos Sul e Norte e também a região da Linha do Equador, proporcionando um equilíbrio térmico de energia e vapor d’água na atmosfera.

A presença de um ciclone nos oceanos é bastante comum. Já a formação do fenômeno no continente é mais rara.

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022
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